AGUA 18/06
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SEGURANÇA ONG mexicana aponta redução de 28,9% na taxa de homicídios em Maceió

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Capital, que já foi a 6ª mais violenta do mundo, reduziu 19 posições no ranking, segundo o Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal

 

Programa Força-Tarefa lançado há três semanas na capital é uma das apostas do governo para seguir reduzindo os índices de violênciaPrograma Força-Tarefa lançado há três semanas na capital é uma das apostas do governo para seguir reduzindo os índices de violênciaArquivo Secom

Num movimento recente e gradativo, Maceió se afasta do topo da lista das cidades mais violentas do mundo. Entre 2014 e 2016, a capital alagoana caiu 19 posições no ranking elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, responsável pela elaboração da lista das 50 cidades mais violentas do mundo.

 

A redução da taxa de homicídios em Maceió por grupo de 100 mil habitantes, nos últimos três anos, foi de 28,98%. O último levantamento da ONG, divulgado no último dia 06 e veiculado em toda a imprensa nacional, aponta que a capital alagoana saiu do 18º lugar em 2015 – início do governo Renan Filho – para a 25ª posição em 2016, se afastando do topo do ranking negativo.

 

“Nós temos feito uma cruzada em defesa e promoção da paz. Nossa capital Maceió vem perdendo muitas posições nesse ranking da violência internacional”, afirma o governador Renan Filho.

 

Em 2014 – último ano da gestão do governador Teotonio Vilela Filho – Maceió chegou a figurar no topo dessa tenebrosa lista como a cidade mais violenta do Brasil e a 6ª mais violenta do mundo, com uma taxa de 72,91 mortes por grupo de 100 mil habitantes.

 

“Era uma coisa que me incomodava muito ver Maceió em 6º lugar entre todas as cidades com mais de 300 mil habitantes em violência no mundo. Isso era um dado muito negativo. Maceió vem perdendo posições; já estamos na 25ª, e queremos cair mais. Isso significa que o trabalho do governo do Estado, em fortalecer as ações de segurança, tem trazido números positivos”, enfatizou o governador.

 

Na contramão, conforme a lista da ONG mexicana, ficaram outras capitais nordestinas que registraram elevação da taxa de homicídios, a exemplo de Natal, que era a 13ª mais violenta do mundo em 2015 e passou a ser 10ª em 2016.

 

Belém ficou em 11º lugar na lista negativa; antes ocupava a 26ª posição. Aracaju saiu de 38º em 2015 para 12ª colocação em 2016, se tornando a terceira cidade mais violenta do Brasil e se aproximando do topo do ranking negativo.

 

Já a capital do vizinho Estado de Pernambuco, Recife, subiu nove posições e hoje ocupa o 28º lugar. O Estado, de uma forma geral, padece, sobretudo, com assaltos e explosões a bancos, além de ataques a carros-fortes que transportam valores.

 

Ainda conforme a pesquisa da ONG mexicana, o Brasil foi o país com o maior número de cidades entre as 50 mais violentas do mundo em 2016.

Confira aqui a íntegra dos três últimos levantamentos da ONG:

PESQUISA DE 2014:
PESQUISA DE 2015:

http://www.seguridadjusticiaypaz.org.mx/sala-de-prensa/1356-caracas-venezuela-la-ciudad-mas-violenta-del-mundo-del-2015#at_pco=smlwn-1.0&at_si=58ee296c01afc9e6&at_ab=per-2&at_pos=0&at_tot=1

PESQUISA DE 2016:

Ações de enfrentamento

 

Novas estratégias na Segurança e políticas públicas em outras áreas, como Educação, Esporte e inclusão produtiva, vêm contribuindo para a redução dos índices de violência em Alagoas, sobretudo em Maceió. Renan Filho destaca duas delas.

 

“Primeiro, as escolas em tempo integral. Com o aluno mais tempo na escola, logicamente que ele sai das ruas, se afasta do mundo do crime, da violência, das drogas, do álcool, ou seja, ele se aproxima da vida escolar, da família, de uma maneira que isso faz com que corra menos riscos e gere menos riscos à sociedade”, destacou.

 

O governo do Estado já implantou 35 escolas em tempo integral desde o início desta gestão, dez apenas em Maceió.

 

“Outro programa muito importante é o Juventude Empreendedora, que permite ao jovem montar o seu próprio negócio. E tem vários outros: o programa na Base do Esporte, a Recuperação de Dependentes Químicos, os investimentos em infraestrutura e mobilidade nas grotas. De maneira que tudo isso reunido ajuda a combater a violência”, acrescentou Renan Filho.

 

Especializadas

 

Até 2018, o governo vai entregar duas delegacias especializadas: uma em narcóticos e outra em homicídios, ambas na capital. A reserva técnica da Polícia Militar (PM) foi convocada e 300 policiais foram tirados dos gabinetes para reforçar o policiamento ostensivo das ruas.

 

Além disso, a Força Tarefa da Polícia Militar, lançada há três semanas na capital, colocou mais homens nas ruas de Maceió e já apresenta resultados, como o crescimento da apreensão de armas, que bateu recorde no mês de março e teve o melhor resultado desde o ano de 2013.

Agência Alagoas

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