AGUA 18/06
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Janot volta pedir prisão de Aécio ao STF

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reiterou as acusações ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e voltou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão tucano. Presidente licenciado do PSDB, Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos donos do Grupo JBS e delator de diversos esquemas de corrupção envolvendo políticos de primeiro escalão. Um deles é o presidente Michel Temer (PMDB), que passou à condição de denunciado no Supremo devido às revelações de Joesley.

Aécio é gravado pedindo R$ 2 milhões ao dono da JBS

Os áudios que levaram ao afastamento de Aécio; transcrição detalha pagamento de R$ 2 milhões

Devido às denúncias, Aécio foi temporariamente afastado do mandato em 18 de maio, dia seguinte à reportagem do jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo, sobre as gravações e denúncias de Joesley. Mas, um dia antes de sair em recesso do Judiciário (primeiro dia útil de julho), o ministro do STF Marco Aurélio Mello acatou pedido da defesa do tucano e devolveu-lhe ao posto. Por isso, Janot também volta a pedir novo afastamento do senador.

Agora, depois de rejeitado em decisão monocrática de Marco Aurélio, o pedido de afastamento será examinado pela Primeira Turma do STF, que volta aos trabalhos nesta terça-feira (1º/ago). A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista e de executivos da JBS – levada ao noticiário em 17 de julho e, devido à gravidade das acusações, colocando em risco o governo Temer – resultou em uma operação da Polícia Federal que levou à cadeia, por alguns dias, Andréia Neves, irmã do senador tucano, e outros investigados.

Aécio se manifestou sobre a iniciativa de Janot e, por meio de nota assinada pelo advogado Alberto Zacharias Toron, disse que confia no entendimento do ministro Marco Aurélio a respeito das “regras constitucionais”. “A defesa do Senador Aécio Neves informa que ainda não teve acesso à manifestação do PGR, mas segue tranquila quanto à manutenção da decisão do ministro Marco Aurélio que, ao revogar as cautelares impostas contra o Senador, promoveu precisa aplicação das regras constitucionais. A renovação de pedido de prisão contra o Senador Aécio representa clara e reprovável tentativa de burla ao texto expresso da Constituição Federal, como já afirmou o Ministro Marco Aurélio”, diz o tucano.
Congressoemfoco

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