AGUA 18/06
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No Alvorada, apoiadores recebem Bolsonaro com a saudação nazista

No Alvorada, apoiadores recebem Bolsonaro com a saudação nazista
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Foto mostra que apoiadores de Jair Bolsonaro estenderam o braço na saudação nazista durante aparição do presidente nos portões do Palácio da Alvorada na última sexta-feira. Gesto é proibido na Alemanha e quem o fizer nas ruas pode ser condenado a até um ano de prisão

Apoiadores fazem gesto em direção a Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada

Apoiadores fazem gesto em direção a Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada (Foto: Reprodução)

Uma foto comprova que, na última sexta-feira (8), apoiadores de Jair Bolsonaro saudaram-no com o gesto nazista do braço e mão esticados, assim que Bolsonaro apareceu nos portões do Palácio da Alvorada. A saudação era utilizada pelos nazistas na saudação a Adolf Hitler, “Heil, Hitler”, que, em português, significa “Salve, Hitler”.  Gesto é proibido na Alemanha e quem o fizer nas ruas pode ser condenado a até um ano de prisão

Bolsonaristas que saudaram Bolsonaro, no entanto, negam que o aceno tenham qualquer referência ao nazismo e justificam dizendo que se tratava de uma “oração”.

As simbologias nazistas com as quais o governo Bolsonaro e seus apoiadores flertam têm ficado cada vez mais evidentes. O próprio slogan da campanha de Jair Bolsonaro na eleição de 2018, “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, faz referência direta a um bordão da Alemanha nazista, o “Deutschland über alles” que, em português, significa “Alemanha acima de tudo”. O trecho, inclusive, fazia parte do hino nacional alemão, mas foi suprimido ao final da Segunda Guerra Mundial.

O gesto emblemático encontra sustentação no próprio discurso do governo. No sábado (10), a Secretaria de Comunicação da presidência usou a frase-símbolo dos campos de concentração nazistas em peça de propaganda do governo Bolsonaro: “O trabalho liberta” (“Arbeit macht frei”, em alemão). A frase, que aparece por exemplo no portão do campo de concentração de Auschwitz, está numa propaganda da Secom sobre o coronavírus.

Assista a entrevista de Jean Goldenbaum sobre Bolsonaro e o nazismo:

 Brasil 247

 

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